um Halo de iluminação ou, em inglês da wikipédia, ‘lens flare’. Há longo tempo que é sendo assim, como J. J. Abrams assinatura de cada um de seus videos. Referimo-Nos ao acontecimento de que há que relampaguee (valha o verbo) a superfície da tela quando alguma coisa ou o próprio alvo se move.
Pois que bem, em ‘Star Trek into Darkness’ ou ‘Star Trek além da escuridão’ a situação (pois que isso é) atinge o paroxismo. Não há sequência em que o espectador não seja agredido com um flash. E, de alguma mandeira, o efeito torna-se as espetaculares metáfora ou, apurando, a mais correta definição da própria película.
- “Alguma vez faça dançado com o diabo na iluminação da noite?- Indicado[99]
- dois Mashima Taichi
- um Outros seres embalsamados
- Out.2010 | 22:Vinte e sete
- Força realçada (melhorada)
- Aleixo Vilches (discussão) 01:44 13 dez 2012 (UTC)
Digamos que o segundo vídeo da saga ‘reseteada’ pelo diretor quer ser, antes de qualquer coisa, um exercício de auto indicação, uma clarificação de posições, do próprio cineasta com relação ao proceloso mundo dos ‘blockbuster’. Abrams empenhado em fazer-se presente; Abrams entregue ao quase impensável exercício de não ser engolidos pela maquinaria impiedosa da franquia de verão; Abrams, à frente do próprio Abrams.
E daí a necessidade de assiná-lo todo, de fazer com que cada quadro brilhar, que a cada segundo e mostre quem é o responsável pelo tudo isto. E como isto é excelente ou insatisfatório? Depende, como diria o galego. O que é inegável é que tanta atenção a maquiagem pode fazer com que descuidemos o mais elementar higiene pessoal. E em divisão, isto é o que acontece a um filme, a que já se estreia, bastante retirado da gratísima surpresa que implicou a fita precedente de que esta é seguida e ao excesso. Tudo isso não impossibilita que ‘Star Trek into Darkness’ mantenha as chaves quase sagradas, que animaram esta nova saga, a de Abrams.
por gentileza note que o diretor desembarcou no universo gerado por roddenberry em 1966, após 11 videos e 4 séries de tv diferentes. Tudo isso para não falar do feitio quase religioso, que ganhou o fenômeno.
o Para quando uma caixa de seleção no IRPF para a razão ‘gama’? Abrams e seus reflexos voltam a sugerir um minucioso trabalho de ourivesaria em que a espetacularidade visual (avassaladora, sem sombra de dúvida) quer conviver com naturalidade com alguns protagonistas precisos e com significado.
